A Ucrânia denunciou nesta segunda-feira perante o Conselho de Segurança da ONU que até 16 mil soldados russos chegaram nos últimos dias à Crimeia e que estão realizando uma série de ações de pressão sobre as forças ucranianas em várias áreas do país.
"Até agora as forças ucranianas exerceram a moderação e evitaram resistir-se ativamente à agressão, embora estejam em total disposição operacional", afirmou o embaixador ucraniano na ONU, Yuriy Sergeyev.
A Ucrânia entregou uma carta à ONU na qual detalhou toda a série de movimentos e ameaças que seu governo denunciou nos últimos dias, como o ultimato dado por unidades navais russas para que as tripulações de dois navios ucranianos abandonem as embarcações.
A carta também denuncia que hoje se apresentou no Parlamento russo um projeto de lei para a anexação da Crimeia, e também indica o "drástico aumento" da pressão em bases militares e postos fronteiriços por parte de forças russas.
O documento ressalta o acúmulo de forças e material militar no lado russo da fronteira com o leste da Ucrânia, e assegura - como disse o embaixador - que em seu território chegaram nos últimos dias 16 mil soldados russos.
"O representante russo não deu nenhuma resposta de por que ocupam a Crimeia", afirmou Sergeyev, que assegurou que Moscou tenta "desacreditar as autoridades legítimas" de Kiev e "equivocar a opinião pública".
O embaixador russo na ONU, Vitaly Churkin, disse hoje perante o Conselho que seu governo interveio a pedido do ex-presidente ucraniano Viktor Yanokovich.
No entanto, o representante ucraniano, que pronunciou parte de seu discurso em russo, ressaltou que "só o Parlamento ucraniano pode decidir se precisa de assistência militar" exterior
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