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Subsecretária de Estado americana Victoria Nuland | REUTERS/Gleb Garanich
Subsecretária de Estado americana Victoria Nuland| Foto: REUTERS/Gleb Garanich

O serviço de segurança ucraniano afirmou ontem que não está investigando o vazamento de um telefonema particular entre dois diplomatas americanos que provocou uma saia justa entre EUA e União Europeia (UE).

No telefonema, uma voz identificada como sendo da subsecretária de Estado americana Victoria Nuland comemora o envolvimento da ONU com a solução da crise na Ucrânia e diz ao embaixador dos EUA em Kiev, Geoffrey Pyatt, `foda-se a UE''.

O áudio, que dura ao todo quatro minutos, foi divulgado por meio de um vídeo publicado no site YouTube, na terça-feira, e recebeu uma versão com legendas em russo.

Os americanos acusaram a Rússia pelo vazamento. O Kremlin negou envolvimento.

Por meio de um porta-voz, a chanceler alemã, Angela Merkel, disse anteontem que a fala foi `inaceitável''. Já em discurso feito ontem, ela evitou classificar o episódio, destacando que EUA e UE têm o mesmo objetivo na Ucrânia, que seria o desdobramento pacífico rumo a uma maior democracia.

Também ontem, o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, disse que as declarações precisam ser consideradas em contexto, mas que `continuam sendo inaceitáveis, da parte de um sócio''.

Em grave crise financeira, o presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovych, foi se encontrar com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, em Sochi, anteontem, por ocasião da abertura da Olimpíada de Inverno.

O conteúdo do encontro dos dois não foi informado, mas, ainda ontem, o ministro das Finanças russo, Anton Siluanov, anunciou que Moscou pagará a segunda parcela do pacote de ajuda selado em dezembro passado, de R$ 35 bilhões, desde que Kiev pague uma dívida de janeiro, no valor de US$ 6,4 bilhões, referente ao fornecimento de gás.

Louco

O homem ucraniano que tentou sequestrar um avião e desviá-lo para Sochi (Rússia), ontem, queria pressionar pela soltura dos manifestantes antigoverno em seu país.

De acordo com as autoridades turcas, Artem Hozlov, 45, agiu, provavelmente, sozinho e não possuía ligações com movimentos terroristas.

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