Blindado russo destruído em campo na Ucrânia.| Foto: EFE
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As forças ucranianas afirmaram ter destruído cerca de 3 mil tanques de guerra da Rússia e 9 mil blindados de tipos variados ao longo do ano de 2024. Segundo o think tank internacional Instituto de Estudos da Guerra, se esse ritmo continuar, Moscou pode não ser capaz de repor suas perdas no campo de batalha nos próximos anos.

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Dados divulgados pelo Estado-Maior dão conta que os ucranianos destruíram ou danificaram: 3.689 tanques, 8.956 veículos blindados de transporte de tropas, 13.050 sistemas de artilharia e 407 sistemas de defesa aérea entre 1º de janeiro de 2024 e 1º de janeiro de 2025.

Moscou não comentou as afirmações mas admitiu, entre setembro e outubro, a perda de 197 tanques, 661 veículos blindados de transporte de pessoal (APCs) e 65 sistemas de artilharia com calibre superior a 100 mm em toda a linha de frente somente durante o período de operações ofensivas intensificadas em Donetsk.

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Outro think tank, o britânico IISS, havia previsto no início do ano passado que a Rússia conseguiria manter o ritmo da invasão por três anos. Mas com o elevado número de perdas de equipamentos essa perpercitva deve ser muito reduzida. Isso porque a Rússia consegue produzir no máximo 300 tanques por ano e reparar outros 300.

Nos capítulos mais recentes da guerra iniciada há dois anos, ambos os países batalham pela região russa de Kursk. Depois de meses na defensiva, Kyiv voltou a atacar a região ao norte de Rússia.

No último sábado (4), Volodymyr Zelensky confirmou que os russos perderam todo um batalhão de soldados norte-coreanos e paraquedistas em apenas dois dias e seu chefe de gabinete declarou no Telegram que: "A Rússia está recebendo o que merece". Por outro lado, os russos tomaram a maior parte da cidade de Kurakhove, na frente leste de Pokrovsk, em Donetsk.

Também no último sábado, o aeroporto de São Petersburgo teve que paralisar suas atividades devido um ataque de drones ucranianos na região. De acordo com a agência de aviação civil Rosaviatsia, a paralisação serviu para "garantir a segurança dos voos de aeronaves civis".

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]
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