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Prédio destruído por bombardeio russo em Irpin
Prédio destruído por bombardeio russo em Irpin| Foto: FE/EPA/Laurence Figà-Talamanca

A Rússia causou danos à infraestrutura ucraniana avaliados em cerca de US$ 90 bilhões desde o início da invasão, segundo informou o governo de Kiev na quarta-feira (27). A informação foi repassada pelo ministro da Infraestrutura da Ucrânia, Oleksandr Kubrakov, na reunião do Congresso de Autoridades Locais e Regionais, da qual o presidente Volodymyr Zelensky participou.

Em um vídeo divulgado pelo presidente, o ministro esclarece que se trata de infraestruturas ferroviárias, rodoviárias e de pontes, e acrescentou que “o objetivo ambicioso é reconstruir a infraestrutura em um ou dois anos”.

A reunião da quarta-feira destinava-se a debater o funcionamento do Estado durante a guerra, e foi realizada por vídeo. Foi a primeira reunião do Congresso durante a guerra de acordo com um comunicado oficial.

Os participantes discutiram o Plano de Reconstrução da Ucrânia pós-guerra, bem como a criação de condições de vida confortáveis ​​para todos aqueles que foram forçados a deixar suas casas devido ao conflito e, em particular, focaram em como fornecer moradia aos imigrantes.

O vice-chefe do gabinete presidencial, Kyrylo Tymoshenko, disse que se pretende criar um banco de dados das necessidades de todos os assentamentos na Ucrânia. De acordo com Tymoshenko, hoje o Estado tem que fornecer quase 600 mil apartamentos para acomodar os deslocados. Dada a dimensão das necessidades, optou-se pela abordagem de construir do zero, bem como a compra de apartamentos já prontos.

Por sua parte, Zelensky pediu que todas as alterações necessárias aos regulamentos sejam adotadas para que novas casas sejam construídas com abrigos antiaéreos e casas antigas sejam equipadas de acordo com as necessidades de segurança pública.

Zelensky também estabeleceu a tarefa de preparar planos para a reconstrução de cidades, vilas e comunidades afetadas pela invasão russa. "Haverá uma combinação de finanças, especialistas e tecnologia, que nossos parceiros simplesmente passarão para nós. Precisamos de um plano claro e ambicioso para envolvê-los neste projeto, para que nos deem seus arquitetos e nós os conectemos com nossos especialistas", declarou o presidente, pedindo para não que não se espere o fim da guerra para botar esse plano em prática.

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