A Ucrânia proibiu neste sábado (10) dois aviões com altos cargos russos a bordo de sobrevoar seu espaço aéreo quando voltavam da capital da Moldávia, Chisinau, para Moscou, informam as agências russas.
Um avião que levava a bordo o ministro da Cultura da Rússia, Vladimir Medinski, além de vários deputados governistas, foi forçado a voltar à capital moldávia após uma tentativa de atravessar o espaço aéreo da Ucrânia.
Poucas horas antes, o vice-primeiro-ministro russo, Dmitri Rogozin, passou pela mesma situação, depois que seu avião recebeu a proibição de sobrevoar a Ucrânia, mas finalmente conseguiu chegar a Moscou.
Sem entrar em detalhes, Rogozin informou nas redes sociais sobre sua chegada a Moscou e colocou uma foto na qual pode ser visto em frente ao aeroporto Domodédovo da capital russa.
O vice-primiro-ministro disse ter conseguido burlar os agentes ucranianos, que supostamente o procuraram no avião "em que não viajava".
Horas antes, Rogozin escreveu em sua página do Twitter que além da Ucrânia, a Romênia também o havia impedido de atravessar seu espaço aéreo "por ordem dos Estados Unidos".
"Na próxima vez, voarei em um Tu-160", escreveu ironicamente em alusão aos bombardeiros pesados russos.
Enquanto isso, Medinski escreveu em sua conta no Twitter que seu avião foi obrigado a voltar a Chisinau depois que caças ucranianos Mig-29 impediram sua entrada no espaço aéreo da Ucrânia.
"A Ucrânia a princípio permitiu o voo da delegação russa (Duma Estatal, Ministério das Relações Exteriores, governo federal) e depois mudaram de opinião. Fizeram-nos retornar. Será uma chamada de Washington?", alfinetou.
Segundo as últimas informações, Medinski e vários deputados do parlamento russo finalmente saíram de Chisinau rumo a Moscou após receber autorização.
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