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Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky:  Kiev enfrenta dura fase da guerra intensificada pela Rússia
Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky: Kiev enfrenta dura fase da guerra intensificada pela Rússia| Foto: EFE/ Pepe Torres

O governo da Ucrânia anunciou a descoberta de uma rede de espionagem russa que atuava dentro do país, com o objetivo de obter informações sobre as Forças Armadas e instalações energéticas consideradas estratégicas para Kiev. Ao todo, cinco suspeitos foram presos, incluindo ex-funcionários do Ministério da Defesa e da Inteligência Estrangeira.

Por meio de um comunicado, o Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) afirmou nesta terça-feira (6) que os homens detidos mantinham contato com um mesmo funcionário do Serviço Federal de Segurança de Moscou. "Os acusados mantiveram contato com uma mesma pessoa, um funcionário do FSB [Serviço Federal de Segurança da Rússia] que atualmente está na Crimeia temporariamente ocupada", escreveu o SBU. "A tarefa desta rede de agentes era transferir ao agressor [Rússia] informações sobre as Forças de Defesa e instalações energéticas estrategicamente importantes do nosso Estado", acrescentou a nota.

De acordo com Kiev, a rede opera desde os primeiros momentos da invasão russa, em fevereiro de 2022, e fazia uso de diferentes meios para repassar informações sensíveis da Ucrânia para o lado inimigo, principalmente por meio de pessoas que conseguiam transitar entre os dois países durante o conflito.

O SBU afirmou que entre as informações obtidas pelos espiões estão rotas usadas para o transporte de armas cedidas pelo Ocidente, dados sobre os sistemas de segurança das centrais nucleares de Rivne e Khmelnytsky, além de detalhes sobre a "geolocalização de fortificações e barreiras de proteção perto da costa de Odessa".

O governo ucraniano disse ainda que, em troca das informações, os espiões receberiam dinheiro de Moscou. Alguns deles, segundo Kiev, receberam ameaças da Rússia contra sua famílias. Agora, os detidos serão julgados por traição ao país.

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