A Ucrânia quer reescrever o acordo de gás assinado com a Rússia que encerrou semanas de impasse que prejudicaram o abastecimento de gás a diversos países europeus, disse a presidência do país nesta sexta-feira (23). "A Ucrânia está trabalhando em sugestões para mudanças nos contratos assinados esta semana", disse o vice-chefe do governo do presidente Viktor Yushchenko, Oleksandr Shlapak.
"Estamos planejando iniciar contato com a Rússia para negociações no máximo no verão (no Hemisfério Norte)", acrescentou, descrevendo o acordo de gás como uma "rendição" da Ucrânia perante a Rússia.
Mas o presidente-executivo da russa Gazprom, Alexei Miller, desconsiderou a noção de renegociar os contratos. "Tais declarações só poderiam aparecer em uma revista de história em quadrinhos ucraniana", disse ele, segundo a televisão estatal russa.
O conflito de gás foi encerrado quando o primeiro-ministro da Ucrânia, Yulia Tymoshenko, e o premiê russo, Vladimir Putin, concordaram com um novo contrato para o fornecimento de gás para a Ucrânia e a passagem do gás para a Europa. Dentro do novo contrato, no primeiro trimestre de 2009, a Ucrânia irá pagar à Rússia US$ 360 por um mil metro cúbico de gás natural e o preço irá mudar trimestralmente. O valor é o dobro dos US$ 179,50 que a Ucrânia pagou no ano passado, sob termos melhores do que os preços de mercado que os países europeus pagam pelo gás russo. As informações são da Dow Jones.
Regulamentação no STF pode redefinir regras da Internet e acirrar debate sobre liberdade
Áudios vazados: militares reclamam que Bolsonaro não assinou “golpe”; acompanhe o Entrelinhas
Professor, pupilo de Mujica e fã de Che Guevara: quem é Yamandú Orsi, presidente eleito do Uruguai
Clã Bolsonaro conta com retaliações de Argentina e EUA para enfraquecer Moraes
Deixe sua opinião