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O presidente da Ucrânia,Viktor Yanukovich, trocou nesta quarta-feira (19) o chefe do Exército, general Volodymyr Zamana, após 26 pessoas morrerem em conflitos entre policiais e manifestantes. A mudança de chefia ocorre após o presidente classificar os manifestantes como golpistas e o serviços de segurança encontrarem 1,5 mil armas entre os opositores. Os EUA pediram para o Exército ucraniano se manter isento no conflito.

"O Serviço Nacional de Segurança e Antiterrorismo tomou a decisão de conduzir uma operação antiterrorista pelo território da Ucrânia", disse Oleksandr Yakimenko, porta-voz do serviço.

Os governos dos Estados Unidos e da União Europeia têm aumentado a pressão sobre Kiev, enquanto a aliada Rússia culpa os ocidentais por estimularem os conflitos.

Yanukovich pediu aos manifestantes que "se dissociem" do banho de sangue da capital.

Para Ben Rhodes, conselheiro do presidente Barack Obama, os conflitos "são completamente escandalosos" e "não tem lugar no século 21".

"Temos dito claramente ao governo ucraniano que é de sua responsabilidade permitir que as pessoas se manifestem. Nos opomos a violência de ambos os lados, mas o governo deve retirar os membros da polícia antimotim [das ruas] decretar uma trégua e começar conversas verdadeiras com a oposição", afirmou Rhodes.

O Pentágono pediu ao Exército ucraniano que se mantenha à margem do conflito e ameaçou revisar a relação militar entre os países se os militares tomarem lado no conflito.

"É claro que os ucranianos consideram que [o governo de Yanukovich] não responde atualmente a suas aspirações legítimas", disse Rhodes.

Nesta quarta (19), ministros das Relações Exteriores da Europa se encontram para analisar a situação ucraniana.

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