Os ministros de Relações Exteriores da União Europeia (UE) concordaram nesta segunda-feira em ampliar as sanções comunitárias contra os regimes do Irã e de Belarus pelas violações dos direitos humanos e pela repressão à oposição.
Segundo informaram à Agência Efe fontes diplomáticas, no caso do Irã serão acrescentados 29 novos nomes à lista de pessoas que têm congelados seus ativos e proibida sua entrada em território comunitário como resposta à situação dos direitos humanos no país.
As novas medidas se somam às aprovadas quando a UE puniu 32 funcionários importantes do regime também por sua suposta responsabilidade em violações dos direitos humanos.
Em paralelo, Teerã sofre sanções europeias por seu controvertido programa nuclear. A última rodada delas foi aprovada no último mês de maio, quando os 27 países do bloco incluíram em sua lista negra 100 entidades e várias pessoas por sua vinculação com o desenvolvimento atômico.
No caso de Belarus, são 16 novos indivíduos vinculados com o governo de Aleksandr Lukashenko, principalmente juízes, promotores e responsáveis por prisões, que serão sancionados por sua responsabilidade nos ataques contra a oposição democrática.
Os ministros acordaram aumentar a pressão sobre o regime por sua negativa em libertar prisioneiros políticos.
No total, com esta decisão os sancionados no país pela UE se aproximam dos 200.
Belarus, considerada a última ditadura da Europa, boicotou recentemente a cúpula da UE com os países da "Associação Oriental" alegando "discriminação", depois que Lukashenko não foi convidado para a reunião.