A União Europeia aprovou nesta segunda-feira (18) uma operação naval para combater o tráfico de pessoas no Mediterrâneo, responsáveis pelo transporte de milhares de imigrantes de países do norte da África para a Europa.
Segundo a chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, a expectativa é que a operação comece em junho, após o envio de equipamento militar e tropas para as regiões mais afetadas, como a ilha italiana de Lampedusa.
Alguns países do bloco europeu desejam que o Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) aprove uma resolução permitindo que os países possam destruir barcos e bases usados pelos traficantes antes de atuar.
A decisão foi tomada em reunião de ministros da Defesa e das Relações Exteriores dos 28 países do bloco, em Bruxelas. A Otan ofereceu apoio logístico à União Europeia para fazer a operação.
Segundo seu secretário-geral, Jens Stoltenberg, uma ação militar era necessária em parte também porque milícias radicais como o Estado Islâmico tentam enviar agentes em meio aos imigrantes em direção à Europa.
Cerca de 51 mil imigrantes ilegais entraram na Europa pelo mar Mediterrâneo, sendo 30 mil pela Itália, de acordo com o Alto Comissariado da ONU para Refugiados. Pelo menos outros 1.800 morreram em naufrágios na travessia.
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