Os ministros de Relações Exteriores da União Europeia fizeram ontem uma crítica grave a Israel, afirmando que o ritmo acelerado de construção de assentamentos em territórios palestinos e o tratamento dispensado ao povo palestino ameaçam a possibilidade de uma solução para o conflito na região.

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"A UE expressa uma profunda preocupação com os acontecimentos que ameaçam tornar impossível uma solução de dois Estados", disse o grupo de 27 ministros em comunicado divulgado durante reunião em Bruxelas, na Bélgica.

Reiterando que assentamentos em terras ocupadas são considerados ilegais pela legislação internacional, os ministros condenaram "a notável aceleração" dos assentamentos desde o fim de uma moratória em 2010.

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Os ministros citaram tam­­­­­­bém as expulsões e a de­­mo­­­­lição de residências pa­­les­­tinas em Jerusalém Ori­­en­­tal e o impedimento de ati­­­­­­vidades culturais e sociais dos­­ ­­palestinos.

Israel respondeu que a posição europeia inclui "uma longa lista de alegações e críticas que se baseiam num retrato parcial, tendencioso e unilateral da realidade".