Um pedido do líder líbio Muamar Kadafi por uma jihad (guerra santa), após a Suíça proibir a construção de minaretes, foi qualificado hoje como "infeliz" por um porta-voz da chefe da política externa da União Europeia (UE).
"Se essas notícias estão corretas, vêm em um momento infeliz, quando a União Europeia está trabalhando com a Suíça para tentar alcançar uma solução diplomática" para a longa divergência entre os dois países, afirmou Lutz Guellner, porta-voz da alta representante da UE Catherine Ashton.
"Jihad contra a Suíça, contra o sionismo, contra a agressão estrangeira não é terrorismo", afirmou ontem Kadafi, na cidade de Benghazi. Os eleitores suíços aprovaram em referendo no ano passado a proibição da construção dos minaretes, que são torres das mesquitas muçulmanas.
As relações entre Líbia e Suíça estão ruins desde julho de 2008, quando Hannibal, filho de Kadafi, foi brevemente detido em Genebra. O problema piorou quando a Líbia reagiu prendendo brevemente e confiscando o passaporte de dois empresários suíços Rashid Hamdani e Max Goeldi.
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