Os líderes da União Europeia (UE) concordaram nesta quinta-feira (14), durante sua cúpula realizada em Bruxelas, em abrir negociações de adesão com a Ucrânia e a Moldávia.
“O Conselho Europeu decidiu iniciar negociações de adesão com a Ucrânia e a Moldávia”, informou o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, através da rede social X, na qual indicou que também concederam o status de candidato à Geórgia e que iniciarão negociações com a Bósnia e Herzegovina “assim que for alcançado o grau necessário de cumprimento dos critérios de adesão”.
Nesse sentido, acrescentou que o Conselho Europeu convidou a Comissão Europeia a apresentar um relatório antes de março para embasar tal decisão.
“Um claro sinal de esperança para os seus povos e para o nosso continente”, declarou Michel.
O anúncio indica que o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, que vinha se opondo às negociações para a adesão da Ucrânia, mudou de ideia, visto que o processo para entrada de novos países na UE precisa ser autorizado por todos os membros do bloco.
Orbán havia dito nesta semana que “não há razão para discutir nada porque as pré-condições [para a entrada ucraniana] não foram cumpridas”.
Ele apontou justificativas como a guerra, deflagrada pela invasão da Rússia (aliada do premiê húngaro), a corrupção e a suposta perseguição à minoria húngara na Ucrânia para o veto.
Ainda não se sabe ao certo o que teria levado Orbán a mudar de posição, mas na noite de quarta-feira (13) a Comissão Europeia decidiu desbloquear cerca de 10 bilhões de euros em fundos para a Hungria. (Com Agência EFE)
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