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O Conselho Europeu definiu nesta segunda-feira (30) um acordo para que a União Europeia deixe de importar petróleo russo. Charles Michel, presidente do conselho, informou no Twitter que a medida “cobre imediatamente mais de dois terços das importações de petróleo da Rússia, cortando uma enorme fonte de financiamento para sua máquina de guerra”.
Em declarações após a cúpula da UE em Bruxelas, a chefe da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, acrescentou que o bloco deve reduzir em quase 90% todas as importações de petróleo da Rússia até o final do ano. As discussões sobre os 10% restantes serão feitas “em breve”, informou.
Desde o início da guerra da Ucrânia, deflagrada com a invasão russa em 24 de fevereiro, o bloco vem discutindo ações para se livrar da dependência das importações de gás natural, petróleo e carvão do país presidido por Vladimir Putin. Antes do início do conflito, a Rússia representava 27% das compras de petróleo bruto dos 27 estados-membros da UE.
Michel destacou os esforços para uma “pressão máxima sobre a Rússia para acabar com a guerra” e informou que este pacote de sanções também vai incluir a retirada do maior banco russo, o Sberbank, do sistema de comunicações bancárias SWIFT, o banimento de mais três emissoras estatais russas na área da UE e sanções a “indivíduos responsáveis por crimes de guerra na Ucrânia”.