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A União Europeia e a Nova Zelândia assinaram, na quinta-feira (30) um acordo comercial e social. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e a primeira-ministra neozelandesa, Jacinda Ardern, comemoraram a parceria intercontinental.
Em tensões diplomáticas com a China, que recebe 30% de suas exportações, a Nova Zelândia busca novos parceiros comerciais. Já a União Europeia quer reforçar a presença na região Ásia-Pacífico, pela importância na economia mundial e por ser palco de rivalidades geopolíticas.
O texto trata, além do livre comércio, de assuntos relacionados a sistemas alimentares duráveis, igualdade entre os sexos e subsídios a combustíveis fósseis. "É um engajamento mútuo fundado sobre a confiança e valores compartilhados", comemorou o comissário europeu do comércio, Valdis Dombrovskis. "É o acordo comercial mais ambicioso que já tivemos", completou.
No entanto, nem todos os representantes de países europeus estão tão entusiasmados com a notícia. "Nós avaliaremos o acordo em detalhes", pontuou o ministro francês do comércio exterior, Franck Riester. "Em 2023, vamos verificar se nossos interesses foram realmente levados em conta", reforçou.