A União Europeia (UE) está intensificando a coordenação com outros parceiros internacionais para garantir a aplicação das sanções contra os oligarcas russos em resposta à invasão da Ucrânia, informou a Comissão Europeia em comunicado.
Essa coordenação é realizada através do grupo de trabalho da Comissão batizado de "Congelar e apreender", que intensificou agora o trabalho internacional. Esse grupo vai trabalhar com outro recém-criado, sobre "Elites, procuradores e oligarcas russos", em que a UE atua em conjunto com os países do G7 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido), bem como a Austrália.
Para a Comissão, a cooperação entre os dois grupos é "essencial para garantir a eficácia das sanções adotadas em ambos os lados do Atlântico". O comissário europeu para a Justiça, Didier Reynders, salientou na nota que esse trabalho em conjunto tornará mais concreta a acusação dos oligarcas russos e bielorrussos incluídos na lista de sanções da UE.
Reynders considerou que é "vital" conseguir o rápido congelamento e confisco dos bens das pessoas e entidades sujeitas às sanções.
As sanções individuais preveem o congelamento de todos os bens pertencentes ou controlados pelos indivíduos listados. Neste momento, 877 pessoas e 62 entidades estão sujeitas ao congelamento de bens que possam ter na UE.
Vai piorar antes de melhorar: reforma complica sistema de impostos nos primeiros anos
Nova York e outros estados virando território canadense? Propostas de secessão expõem divisão nos EUA
Ação sobre documentos falsos dados a indígenas é engavetada e suspeitos invadem terras
“Estarrecedor”, afirma ONG anticorrupção sobre Gilmar Mendes em entrega de rodovia