Bruxelas A União Européia (UE) chegou a um acordo com metas "ambiciosas" para combater a mudança climática e as necessidades energéticas do bloco.
O acordo compromete a Europa com cortes obrigatórios na emissão de gases do efeito estufa e exige que um quinto da energia consumida no bloco venha de fontes "verdes", como painéis solares, turbinas de vento e aumento da produção de biocumbustíveis. Num gesto polêmico, o acordo reconhece o papel da energia nuclear no combate às emissões de gás carbônico.
"Esta é uma diferença qualitativa nova, em termos da questão das fontes de energia", disse a primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, ao anunciar o plano (veja no quadro ao lado as propostas).
Contrariando um parecer científico recente, Merkel disse acreditar que ainda é possível evitar que a elevação global média da temperatura supere os 2ºC. "Podemos evitar o que poderá ser uma calamidade humana", declarou.
O presidente da Comissão Européia, José Manuel Barroso, afirmou que o acordo mostra que a Europa é capaz de dar passos firmes na questão do aquecimento global.
"Podemos dizer ao restante do mundo, a Europa está assumindo a liderança, vocês deveriam se unir a nós para combater a mudança climática", disse ele.
Além do plano de metas para o futuro, a cúpula européia decidiu estimular o uso de lâmpadas mais econômicas.
Líderes da UE pedirão que seja criado um plano para promover o uso de lâmpadas fluorescentes, segundo o exemplo de países como o Chile e a Austrália.
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