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Utilizados contra Ucrânia

UE investiga envio de mísseis do Irã para a Rússia e alerta sobre novas sanções

UE investiga envio de misseis do Irã para a Rússia e alerta sobre novas sanções
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen (Foto: EFE/EPA/RONALD WITTEK)

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Conforme informações de agências internacionais de notícias, a União Europeia (UE) passou a investigar nesta segunda-feira (9) o possível envio de mísseis balísticos do Irã para a Rússia, um movimento que, se confirmado, pode resultar em novas sanções contra Teerã.

Conforme noticiou a agência France-Presse, a investigação da UE contra envio de mísseis do Irã para a Rússia iniciou após países aliados do bloco europeu, como os EUA, compartilharem dados de inteligência que indicam que o regime iraniano estaria fornecendo tais armamentos para Moscou com o objetivo de serem usados em sua invasão contra a Ucrânia.

A Rússia, sob severas sanções do Ocidente, tem buscado de forma ampla o apoio de aliados como Irã e Coreia do Norte para continuar sua tentativa de dominar o território ucraniano. Por sua vez, a Ucrânia já denunciou repetidos ataques russos diários contra áreas civis que ocorreram mediante utilização de drones de fabricação iraniana, conhecidos como Shahed. Fragmentos de mísseis norte-coreanos também já foram identificados em em solo ucraniano.

O Irã negou que tenha enviado mísseis e armas para a Rússia, mesmo com as provas sendo encontradas.

“Aqueles que acusam o Irã são eles próprios os maiores exportadores de armas para uma das partes em conflito”, disse um porta-voz do regime islâmico.

Peter Stano, porta-voz da UE, afirmou, conforme a AFP, que a União Europeia está ciente de "informações críveis fornecidas pelos aliados sobre a entrega de mísseis balísticos iranianos à Rússia" e que o bloco está examinando cuidadosamente os detalhes.

"Se confirmada, essa entrega representaria uma escalada material significativa no apoio do Irã à guerra ilegal de agressão da Rússia contra a Ucrânia", disse Stano. Além disso, ele ressaltou que, caso as informações se mostrem verdadeiras, a UE está preparada para responder rapidamente com medidas restritivas coordenadas com seus parceiros internacionais.

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