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A alta representante da União Europeia (UE) para a política externa, Catherine Ashton, lamentou nesta sexta-feira (24) as execuções de cinco cidadãos iemenitas na Arábia Saudita por crimes de assassinato e roubo, voltando a defender o fim da pena de morte no país.

A chefe da diplomacia europeia reconheceu a "gravidade" dos crimes e transferiu sua solidariedade aos parentes das vítimas, mas também assinalou que a pena de morte "representa uma irreversível perda de vidas humanas", segundo um comunicado.

Catherine acrescentou que "vários estudos" demonstram que a pena de morte não tem efeitos dissuasórios e lembrou que a UE defende uma moratória global da pena de morte como "primeiro passo" de sua abolição universal.

"Peço à Arábia Saudita buscar alternativas para pena de morte", concluiu.

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