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Josep Borrell, Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros, fala em coletiva de imprensa antes da reunião de ministros das Relações Exteriores da UE em Bruxelas, na Bélgica, nesta quinta-feira (29)
Josep Borrell, Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros, fala em coletiva de imprensa antes da reunião de ministros das Relações Exteriores da UE em Bruxelas, na Bélgica, nesta quinta-feira (29)| Foto: EFE/EPA/OLIVIER HOSLET

Os ministros de Relações Exteriores dos países da União Europeia (UE) concordaram nesta quinta-feira (29) em não reconhecer a vitória eleitoral reivindicada pelo ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, mas não chegaram a um acordo para reconhecer o triunfo da oposição, informaram fontes diplomáticas espanholas à Agência EFE.

No conselho informal de chanceleres da UE, realizado nesta quinta em Bruxelas, capital da Bélgica, o oposicionista Edmundo González interveio de forma remota, fazendo “uma apresentação da situação” e agradecendo aos países europeus pelo convite.

“Houve um consenso de que a vitória de Maduro não será reconhecida, mas não o será para o reconhecimento da oposição”, disseram fontes à EFE.

A Espanha fez “todo o possível para manter a unidade”, acrescentaram as fontes.

Observaram que este objetivo “foi alcançado” e houve o compromisso de “intensificar o diálogo com os atores regionais, especialmente com Brasil e Colômbia, e fazer todo o possível para preservar a integridade física e os direitos civis e políticos dos membros da oposição".

A pedido da Espanha, os chanceleres dos 27 países membros da UE discutiram a possibilidade de impor sanções “mas nenhum acordo foi alcançado”, acrescentaram as fontes diplomáticas, que destacaram que “há uma grande preocupação com a deterioração do clima político e a falta de transparência democrática" na Venezuela.

Conteúdo editado por:John Lucas
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