A União Europeia voltou atrás e apresentou ontem em Bruxelas seu documento com propostas para substituir o Protoloco de Kyoto sem a parte que especifica os recursos financeiros destinados aos países emergentes.

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No entanto, ficou mantida a exigência de que as nações em desenvolvimento tenham metas para corte de emissões de CO2 de até 30% até 2020.

O rascunho do documento já mencionavam as metas, mas incluíam os 100 bilhões anuais (cerca de R$ 300 bilhões) para os emergentes em questões ambientais.

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Pressionada diante de sua pior recessão em 60 anos, a Europa agora evita falar quanto destinará aos emergentes, o que pode culminar no fracasso de um acordo climático mundial. O Protocolo de Kyoto entrou em vigor em 2005 e expira em 2012. Pelas regras atuais, apenas os países desenvolvidos são obrigados a reduzir suas emissões.

Um novo acordo climático está sendo negociado e deverá ser finalizado até o fim deste ano na Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, em Copenhague. Assim como a UE, outros países terão de apresentar propostas até fevereiro. O documento prevê a redução em 30% dos níveis de emissões de CO2 até 2020 para evitar que o aquecimento do planeta supere a marca de 2°C. O acordo prevê que todos os países ricos, inclusive os Estados Unidos, aceitariam a adoção de metas obrigatórias.