Os líderes da União Européia concordaram nesta quinta-feira (17) em manter um ambicioso plano para cortar as emissões de gases responsáveis pelo efeito estufa. A decisão ocorre apesar do temor em relação ao impacto das medidas para as indústrias do bloco, que lutam para enfrentar a crise financeira global. "Os objetivos permanecem sem alterações, o calendário segue o mesmo", afirmou o presidente francês, Nicolas Sarkozy, após o encontro de dois dias. "O prazo em relação à mudança climática é tão importante que nós não podemos usar a crise econômica e financeira para ignorá-lo.
A Polônia e outros seis países do Leste Europeu causaram insatisfação entre os outros membros da UE, ao pedirem que o bloco desista do prazo de chegar aos detalhes de um plano para enfrentar o aquecimento global até dezembro. A iniciativa prevê a redução das emissões de gases causadores do efeito estufa em 20% até 2020. Juntos com a Itália, esses países questionaram se a meta, combinada à desaceleração econômica, não seria muito pesada para a indústria européia.
No final das discussões, todos os 27 países do bloco concordaram em manter as metas ambientais. Sarkozy, presidente de turno do bloco, afirmou que houve resistências e dificuldade para se chegar ao acordo. O líder francês sinalizou que haverá auxílio econômico para que alguns setores da indústria produzam agredindo menos o meio ambiente.
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