Os chefes de Estado e de Governo da União Europeia decidiram nesta quinta-feira (27) nomear a alemã Ursula von der Leyen para um segundo mandato como presidente da Comissão Europeia.
Também foram nomeados o português António Costa como presidente do Conselho Europeu e a estoniana Kaja Kallas como alta representante da UE para Relações Exteriores.
“Kaja, Ursula e António aceitaram”, anunciou o primeiro-ministro polonês e ex-presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, na rede social X. Costa vai substituir o belga Charles Michel, e Kallas, o espanhol Josep Borrell.
Apesar do crescimento da direita nacionalista nas eleições do Parlamento Europeu, realizadas no início do mês, o grupo do Partido Popular Europeu (EPP, na sigla em inglês), liderado por Von der Leyen e de posição política de centro-direita, seguiu como a coalizão com mais assentos na casa, ao conquistar 188 cadeiras.
Costa, do Partido Socialista de Portugal, renunciou ao cargo de primeiro-ministro do seu país em novembro do ano passado, após ser revelado que era alvo de investigação por possíveis prevaricação, corrupção ativa e passiva e tráfico de influência. Ele nega as acusações.
A renúncia levou à antecipação das eleições legislativas em Portugal, realizadas em março e nas quais a Aliança Democrática (AD), de centro-direita, foi o partido mais votado, apesar do grande crescimento da legenda de direita nacionalista Chega. O líder da AD, Luís Montenegro, se tornou em abril o novo premiê português.
Kaja Kallas é primeira-ministra da Estônia desde 2021 e integra o Partido Reformista Estoniano, de centro-direita. (Com Agência EFE)
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