A União Europeia seguirá pressionando por novas sanções contra o Irã, afirmou um porta-voz da entidade nesta quarta-feira (28), após Teerã ameaçar fechar o Estreito de Ormuz, vital para a circulação de petróleo no mundo, caso haja novas sanções do Ocidente ao país.
"A União Europeia considera uma nova série de sanções contra o Irã e continuaremos a fazer isso", afirmou Michael Mann, porta-voz para Relações Exteriores da chefe da política externa do bloco, Catherine Ashton. O funcionário disse esperar que a decisão sobre novas sanções seja tomada a tempo da reunião de chanceleres da UE em Bruxelas, em 30 de janeiro.
Na terça-feira, o vice-presidente do Irã, Mohammad Reza Rahimi, advertiu que "nem uma gota de petróleo passará pelo Estreito de Ormuz" se o Ocidente ampliar as sanções contra Teerã por causa de seu programa nuclear.
Os EUA e o bloco europeu de 27 nações consideram novas medidas contra os setores de petróleo e financeiro do Irã. Mas governos da UE se dividem sobre a possível imposição de um embargo ao petróleo iraniano. Em 2010, o petróleo do Irã representou 5,8% das importações totais da UE, tornando Teerã o quinto maior importador para o bloco, após Rússia, Noruega, Líbia e Arábia Saudita.
A Espanha é responsável por 14,6% das importações de petróleo iraniano para a Europa, a Grécia por 14,0% e a Itália, por 13 1%. Cerca de 40% dos navios-tanque com petróleo do mundo passam através do Estreito de Ormuz, via estratégica que liga o Golfo Pérsico ao Golfo de Omã e ao Oceano Índico. A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) recusou-se a comentar a ameaça iraniana. As informações são da Dow Jones.
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