Enquanto a escalada militar de repressão ao movimento contra o regime sírio se intensificava na segunda-feira, a União Europeia (UE) anunciou um "embargo de armas e equipamento que possa ser usado para repressão interna". A UE também baniu viagens de 13 pessoas ligadas ao regime sírio e bloqueou seus depósitos bancários, de acordo com um comunicado divulgado pela agência de notícias Associated Press.
A escalada militar na Síria aproximou-se na segunda da capital. O Exército isolou a cidade de Muadhamiya, na periferia oeste de Damasco. Disparos de artilharia pesada foram ouvidos e nuvens de fumaça, vistas sobre a área. A informação foi dada por ativistas de direitos humanos ouvidos pela BBC. Canhões de artilharia são usados normalmente contra tanques e aeronaves, mas na Síria, assim como na Líbia, eles têm sido empregados contra pessoas.
A eletricidade e o serviço de telefonia foram cortados em Muadhamiya, como tem sido o padrão das incursões do Exército sírio. Os jornalistas não recebem visto de entrada na Síria e a cobertura do conflito, que já dura sete semanas, é feita por meio de relatos de testemunhas.
Os protestos contra o presidente Bashar Assad começaram em Deraa em março, após a prisão de 15 jovens que picharam frases de ordem pró-democracia. Ao menos 580 pessoas já morreram. A repressão do governo não impediu que as manifestações se espalhassem. Assad ensaiou uma abertura, ao encerrar o estado de exceção de 48 anos, mas a violência continua. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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