Estocolmo (AE/AP/EFE) Os australianos Barry J. Marshall, de 68 anos, e Robin Warren, de 54, venceram o Prêmio Nobel de Medicina neste ano por descobrirem parte acidentalmente que uma bactéria, e não apenas o estresse, causa úlceras no estômato e intestino. A descoberta, feita em 1982, transformou a úlcera de uma doença crônica, debilitante, passível de cirurgia, em um quadro tratado rapidamente com antibióticos.
Warren foi o primeiro a observar pequenas bactérias curvas na parte inferior do estômago de muitos pacientes com úlcera. Marshall se interessou pelo trabalho e começou a colaborar com a pesquisa, chegando a deliberadamente se infectar com o micróbio para mostrar a relação com a doença.
Depois da descoberta da bactéria em laboratório, os dois pesquisadores demoraram cerca de uma década para convencer o restante da comunidade médica mundial da validade da descoberta. Warren e Marshall irão dividir o prêmio de US$ 1,29 milhão.
O ex-presidente da Finlândia Martti Ahtisaari, fundador da ONG Crisis Management Initiative e mediador nas negociações de paz na Indonésia, lidera as apostas para levar o Prêmio Nobel da Paz 2005, que será anunciado na sexta-feira. Os cantores irlandeses Bono, do grupo U2, e Robert Geldof também estão entre os primeiros lugares por seu compromisso com a erradicação da pobreza em países pobres.
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