Uma série de fotos inéditas da princesa Diana foi exibida ao júri que acompanha o inquérito aberto na terça-feira para apurar as circunstâncias da morte de Lady Di e seu namorado, Dodi Al-Fayed. Entre as fotografias, estava a última imagem de Diana com vida, onde aparecem também o segurança de Dodi, Trevor Rees-Jone, e o motorista do carro, Henri Paul.
As seis mulheres e os cinco homens escolhidos para compor o júri devem assistir nesta quarta-feira a outras imagens do local do acidente de carro que, em 31 de agosto de 1997, matou o casal e o motorista do Mercedes em que estavam. Segundo a rede de TV CNN, está prevista a exibição de vídeos, inclusive imagens feitas por turistas, no túnel em Paris onde aconteceu a batida.
Na primeira sessão, o responsável por presidir o inquérito, Scott Baker, disse aos membros do júri que eles eram responsáveis por decidir sobre os fatos envolvidos no caso, mas não por determinar culpados ou inocentes.
- Vocês têm que decidir sobre quatro questões importantes, mas limitadas ao factual: quem foram os mortos, quando eles morreram, onde eles morreram e como morreram - disse Baker, de acordo com as transcrições do inquérito. - As três primeiras perguntas não devem suscitar qualquer dificuldade. A quarta é uma questão um pouco mais aberta.
A investigação da Alta Corte de Londres, atrasada em várias ocasiões, deve levar até seis meses para decidir se a morte de Diana foi um acidente ou resultado de uma conspiração, conforme defende o pai de Dodi, Mohamed Al-Fayed. A decisão de abrir a investigação a um júri - procedimento pouco comum na Grã-Bretanha - foi considerada uma vitória de Al-Fayed. Ele questiona as conclusões de um inquérito policial que, em dezembro de 2006, descartou a hipótese de conspiração.
Dono da luxuosa loja de departamentos Harrods em Londres, Al-Fayed afirma que seu filho e Diana foram mortos por forças de segurança britânicas agindo sob ordens da família real. Ele quer que o príncipe Charles, ex-marido de Diana, e a rainha Elizabeth II sejam intimados no processo. A um grupo de repórteres do lado de fora do tribunal em Londres, Fayed declarou que "meu filho e a princesa Diana foram assassinados pela família real".
Investigações da polícia da França e da Grã-Bretanha concluíram que as mortes foram um trágico acidente causado por um motorista que corria e que, depois se descobriu, estava bêbado. A Grã-Bretanha teve que esperar o final do processo legal francês e depois a investigação da polícia britânica antes que pudesse abrir o inquérito.
Diana, então com 36 anos, Dodi al-Fayed, com 42, e o motorista Henri Paul morreram após o Mercedes em que estavam ter batido dentro de um túnel em Paris, no dia 31 de agosto de 1997. Eles haviam deixado o Hotel Ritz e estavam sendo perseguidos por paparazzi em motos.
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