Lima (EFE) Os candidatos à Presidência do Peru tentam conquistar eleitores nos últimos dias de campanha rumo ao segundo turno, marcados pela diminuição da vantagem do ex-presidente Alan García sobre o nacionalista Ollanta Humala e fatos violentos que envolveram o presidente da Venezuela, Hugo Chávez.
A última semana antes das eleições começa com a confirmação de que o candidato Ollanta Humala diminuiu sua desvantagem em relação a García nas pesquisas. Com isso, o resultado fica imprevisível, já que o número de indecisos está na casa dos 20%. O instituto de pesquisa Apoyo publicou ontem a última pesquisa permitida pela lei eleitoral peruana, dando a García 44% das intenções de voto, e 36% a Humala.
A pesquisa indica, no entanto, que 13% votarão em branco ou nulo, e que 7% estão indecisos.
Se contabilizados apenas os votos válidos, o apoio a García sobe para 55%, contra 45% do candidato nacionalista. A pesquisa contrasta com as divulgadas por outras empresas de pesquisa de opinião, que dão até 19 pontos de vantagem a García, embora só na amostra de votos válidos. O diretor do instituto Apoyo, Alfredo Torres, afirmou que os resultados mostram que talvez exista uma porcentagem de "voto oculto" - dos eleitores que não revelam sua preferência - a favor de Ollanta Humala.