O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que o país está "seriamente preocupado e é contrário" ao mais recente lançamento de míssil da Coreia do Norte. Porta-voz da pasta, Geng Shuang disse nesta quarta-feira (29) que Pequim "pede fortemente" que Pyongyang respeite as resoluções do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas e pare com ações que possam provocar uma escalada nas tensões.
Geng disse a repórteres na entrevista coletiva que todas as partes devem agir com cautela e salvaguardar conjuntamente a paz e a estabilidade regional. A China é o mais importante aliado da Coreia do Norte e sua principal fonte de comércio e ajuda humanitária, mas apoiou as resoluções do Conselho de Segurança da ONU e espera convencer Pyongyang a retornar ao diálogo.
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A China pediu que o aliado interrompa os testes de mísseis e suas atividades nucleares. Em troca, os chineses esperam que os Estados Unidos e a Coreia do Sul suspendam exercícios militares na região. A China rejeita, porém, medidas que possam desestabilizar o regime de Kim Jong Un e diz que o uso da força militar não pode ser uma opção para lidar com as tensões.
O presidente sul-coreano, Moon Jae-in, conversou com o premiê japonês, Shinzo Abe, sobre o teste de míssil norte-coreano e se comprometeu a unir esforços para fortalecer as sanções e a pressão sobre o regime norte-coreano. Os dois líderes concordaram que a expansão do programa nuclear de Pyongyang não deve ser tolerada, de acordo com o escritório da presidência sul-coreana. O governo das Filipinas também se mostrou preocupado com o teste.
A Rússia, por sua vez, disse que o mais recentes teste é uma provocação, que dificulta uma saída para a crise. Porta-voz do presidente Vladimir Putin, Dmitry Peskov pediu que todas as partes envolvidas mantenham a calma para evitar o pior cenário, mas condenou o teste como "uma ação provocativa que fomenta tensões".
O ministro das Relações Exteriores alemão, Sigmar Gabriel, condenou fortemente o teste.
Com informações da Associated Press.
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