Os últimos sete funcionários sul-coreanos que trabalhavam no complexo industrial de Kaesong, operado em parceria com a Coreia do Norte, deixaram ontem o local.
No início de abril, o regime de Kim Jong-un já havia ordenado a retirada dos 53 mil norte-coreanos que atuavam em 120 empresas sul-coreanas no complexo único símbolo de cooperação entre os dois lados da península.
A medida foi uma represália às sanções aprovadas pela ONU em março depois do lançamento de um foguete por Pyongyang em dezembro e de um teste nuclear em fevereiro.
É a primeira vez que Kaesong, aberta em 2004, ficará sem operar. As instalações industriais rendiam US$ 480 milhões (R$ 960 milhões) anuais aos norte-coreanos.
Negociações
Os últimos funcionários ficaram na região até terminar as negociações de impostos e salários com a Coreia do Norte. A retirada dos cerca de 800 sul-coreanos começou no dia 23, quando Pyongyang negou novas conversas com Seul.
A Coreia do Sul definiu o pagamento de US$ 13 milhões (R$ 26 milhões) aos trabalhadores do lado comunista. Anteontem, o país anunciou uma compensação de US$ 273 milhões (R$ 546 milhões) às empresas que tinham operações em Kaesong.
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