Beirute Um ano depois do conflito entre Israel e o grupo radical libanês Hezbollah, o Líbano realiza sua reconstrução em meio a uma instável situação política e o combate contra os radicais islâmicos no norte do país. A imensa destruição causada no confito de 2006 ainda causa transtornos em um país que tentava ressurgir após 15 anos de guerra civil, 22 de ocupação israelense no sul e 30 de onipresença síria.
Em 14 de agosto, dia em que Israel abandonou o território libanês, o país foi deixado em meio a um cenário de devastação com mais de 1.200 mortos, 5 mil feridos e quase um milhão de refugiados. A reconstrução das casas ocorre de forma lenta e desigual nas áreas do sul, bombardeadas por Israel por mar, ar e terra durante 34 dias ininterruptos, assim como nos bairros da zona sul de Beirute.
No entanto, a reconstrução das infra-estruturas avançou de forma mais rápida. Das 91 pontes destruídas, 51 já foram reconstruídas e a rede elétrica foi reparada em grande parte do território, embora de maneira deficiente. Além disso, 791 colégios dos 862 danificados foram reformados, assim como as cinco pistas do aeroporto e dois dos três depósitos de combustíveis destruídos. "Todos os esforços de reconstrução e tentativas de voltar à normalidade foram obstaculizadas pelo problema das minas de fragmentação, em torno de 1 milhão delas sem explodir, o que complica e impede que as pessoas voltem aos campos e casas", disse o diretor-geral da ajuda humanitária da União Européia, Cyrien Fabre.
Reforma tributária eleva imposto de profissionais liberais
Sem Rodeios: José Dirceu ganha aval do Supremo Tribunal Federal para salvar governo Lula. Assista
Além do Google, AGU aumenta pressão sobre redes sociais para blindar governo
Quais são as piores rodovias do Brasil que estão concedidas à iniciativa privada