Investigadores que se debruçaram sobre o desaparecimento do voo 370 da Malaysia Air Lines, ocorrido há um ano, não encontraram indícios de problemas na aeronave ou entre a tripulação.
O relatório de 584 páginas da investigação foi publicado neste domingo (8), quando o acidente completou um ano. Segundo o documento, o piloto Zaharie Ahmad Shah, de 53 anos, e seu copiloto Fariq Abdul Hamid, de 27, tinham as licenças em dia e não apresentaram nenhum comportamento incomum no dia do acidente.
Malásia lembra as vítimas do voo MH370 sem atos oficiais
A Malásia lembrou neste domingo (8) um ano do desaparecimento do voo MH370 sem atos oficiais em memória das 239 pessoas que estavam a bordo do Boeing 777 da Malaysia Airlines, e sim com eventos privados.
Leia a matéria completa“Não encontramos sinais de isolamento social, mudança de hábitos ou de interesse ou abuso de álcool ou drogas por parte do piloto, do copiloto ou de sua equipe”, consta no relatório, que acrescenta que a tripulação não tinha problemas financeiros ou histórico de infrações disciplinares. Já a aeronave não teve nenhum problema de equipamento antes de desaparecer. O avião foi consertado pela Boeing depois que sua asa foi danificada durante um movimento de taxiamento em Shangai, em 2012.
O relatório, entretanto, notou que a bateria do localizador da caixa preta do avião tinha acabado em dezembro de 2012, e não há registro de que ela tenha sido trocada.
O avião tinha combustível para voar por 7 horas e 31 minutos, o trajeto duraria 5 horas e 34 minutos. A previsão do tempo no dia 8 de março de 2014 também mostra que não houve problemas meteorológicos. O contato com o avião Boeing 777-200 foi interrompido menos de uma hora antes de ele desaparecer dos radares, e os destroços do avião não foram encontrados até hoje.
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