Nova Iorque As redes criminosas de tráfico de pessoas, segundo relatório da ONU, lucram até US$ 30 mil por pessoa aliciada e, em 2006, a entidade estima que o montante mundial movimentado por este mercado clandestino chegou a US$ 9 bilhões. Segundo o relatório, o tráfico de seres humanos só perde em rentabilidade para o comércio ilegal de drogas e de armas, mas o estudo afirma que a venda de seres humanos é geralmente administrada por criminosos associados aos dois outros tipos de comércio ilegal. É o que dizem especialistas do órgão da ONU para combate a drogas o UNODC.
Os EUA são o principal destino de aliciados pelo tráfico de pessoas. O documento avalia que 83% dos casos envolvem mulheres, sendo 48% menores de 18 anos. Os homens são 17% do total e na maioria destinados a trabalho escravo. O tráfico de refugiados está diminuindo em relação ao contrabando para exploração sexual. Em 2006, em 92% dos casos analisados, as vítimas foram "recrutadas" para servirem à exploração sexual. "O aumento desta espécie moderna de escravidão preocupa a ONU, especialmente pelo fato de que as redes mundiais se sofisticaram e usam tecnologia refinada para falsificar documentos", diz Lucy Hrbkova, do UNODC.
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