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Estados Unidos

Um terceiro Bush ganha terreno na política americana

Há um terceiro George Bush nos palcos políticos americanos. Ele tem um P no meio do nome, para se distinguir do avô (George H. Bush) e do tio (George W. Bush), ambos ex-presidentes dos Estados Unidos. E tem um quê a mais que pode fazer toda a diferença: é latino. Depois de integrar o movimento Republicanos Hispânicos do Texas, George Prescott Garnica Bush acaba de dar um passo para o centro da ribalta, ao formar um comitê de ação política, o Maverick PAC, que pretende angariar fundos e militantes jovens para o partido Republicano.

Filho de Columba Bush, de origem mexicana, e de Jeb Bush, antigo governador da Florida e filho de George H. Bush, George P. Bush vem atravessando o país tentando atrair uma nova classe de empresários jovens para o Partido Republicano e angariar fundos em nome de candidatos latinos. Boatos já indicam que ele seria o mais novo candidato à Casa Branca e, não por acaso, estes são os dois círculos eleitorais que serão cruciais às aspirações de qualquer republicano de olho nas eleições presidenciais.

Na semana passada, George P. apoiou o pai como um possível parceiro na chapa de Mitt Romney como vice-presidente. "Há uma percepção de que a nossa geração pode ser a primeira geração que herda um país em uma condição pior do que a geração anterior. Por isso estamos menos focados em questões sociais, por causa da natureza dos nossos membros, que são advogados, médicos, gente de negócios, empresários. Estamos à procura de um governo que possa conter os gastos".

O rosto da terceira geração do clã Bush já apareceu quando criança ao lado do avô, presidente entre 1989 e 1993 - quando o primeiro Bush levou seus netos para conhecerem Ronald Reagan, George P. e seus irmãos foram chamados carinhosamente de "os pequenos marrons" - e apoiou ativamente o tio, que esteve oito nos na Casa Branca, entre 2001 e 2009. Agora, aos 36 anos, George P. é o mais bonito da ninhada Bush, e sua ascendência latina é um reflexo positivo à herança aristocrática da família, uma consequência favorável da "América moderna", o que pode lhe render muitos frutos futuros.

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