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Cerca de 450 mil cristãos sírios – quase um terço do total – foram obrigados a sair das suas casas, fugindo do conflito na Síria, ou tiveram que abandonar o país. A guerra civil que já dura dois anos e meio e deixou mais de 115 mil mortos, segundo os números mais recentes do Observatório Sírio para os Direitos Humanos, criou uma situação "trágica" para os cristãos do país, de acordo com Gregório III, Patriarca da Igreja Greco-Católica Melquita.

"Os extremistas querem alimentar o ódio entre cristãos e grupos muçulmanos", afirmou à Fundação AIS, organização dependente da Santa Sé.

Muitos deles viram-se forçados a sair das suas casas, em Homs e em outras cidades e vilas no Norte do país, buscando refúgio na capital, Damasco. Mas até ali já não há lugares seguros. No último dia 27 de Agosto, pouco depois de o Patriarca ter saído do país, duas bombas explodiram na cidade velha de Damasco, precisamente junto ao Patriarcado greco-melquita onde Gregório III tinha estado, matando duas pessoas.

Em visita ao Reino Unido, nesta quarta-feira, Gregório III mostrou esperança de que a destruição das armas químicas leve ao processo de paz na região.

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