À medida que os líderes mundiais se preparam para se reunir na conferência do G-20 nesta semana, uma série de pesquisas recentemente divulgadas confirmam que a mudança climática é um problema imediato e crítico que deve estar no topo da lista de prioridades de discussão. Independentemente do comportamento irresponsável do presidente Donald Trump sobre este assunto, o mundo não pode perder mais quatro anos. Algo tem que ser feito agora.
As evidências sobre as mudanças climáticas vêm aumentando, e os dados são cada vez piores. Um estudo publicado na Nature Climate Change, na semana passada, revelou que os níveis do mar têm aumentado mais rapidamente nos últimos anos. Um culpado por isso parece ser o derretimento da enorme camada de gelo da Groenlândia, algo os cientistas não haviam previsto, e assim dando margem para especialistas subestimarem a ameaça climática.
Efeitos do aquecimento global
Os efeitos do aquecimento global serão mortais para os seres humanos. Outro novo artigo na Nature Climate Change descobriu que 30% da população do planeta está exposta a níveis mortais de calor e umidade por pelo menos 20 dias no ano. Mesmo que o aquecimento da Terra desacelere drasticamente, quase metade da humanidade enfrentará esse problema até 2100. Sem cortes de emissões, esse número pode chegar a três quartos da população.
Os cientistas estão agindo rapidamente, mostrando as pessoas que tudo o que elas fazem pode impactar nos desastres climáticos. Especialistas da World Weather Attribution, descobriram na organização global científica que o recorde de calor na Europa no mês passado foi até 10 vezes mais suscetível em alguns lugares por causa das mudanças climáticas. Essa onde quente chegou chegou a causar mortes e incêndios florestais que causaram muito prejuízo. Os especialistas preveem que esse tipo de evento se torne mais frequente.
Aumento da temperatura também interfere na economia
O aquecimento global também irá afetar economicamente áreas menos capazes de suportar o dano. Os cientistas alertaram há muito tempo que os mais vulneráveis aos efeitos das mudanças climáticas também estão entre os mais pobres. Isso também acontece dentro dos Estados Unidos. Um estudo na revista Science descobriu que "o aquecimento transferência de rendas nas regiões sul, centro e meio do Atlântico. No noroeste do Pacífico, na região dos Grandes Lagos e na Nova Inglaterra", o que significa que “os prejuízos podem ser maiores nas regiões que já são mais pobres, por isso, as mudanças climáticas tendem a aumentar a desigualdade existente nos Estados Unidos".
Embora a quantidade de dióxido de carbono que os seres humanos emitem tenha se estabilizado nos últimos meses, o New York Times informou que: “o excesso de dióxido de carbono que se encontra no planeta chegou à maior taxa registrada entre 2015 e 2016”. Na mesma matéria, divulgada na semana passada, o jornal afirma que "os índices estão subindo mais lentamente, mas continuaram num ritmo anormal em 2017" Não está claro o que está por trás desse fenômeno. Os cientistas especulam que os "sumidouros" de carbono, como os oceanos e as florestas que absorvem o gás, podem estar não dando mais conta de fazer isso. E esse é mais um sinal ameaçador.