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Arquivo: foto tirada em 6 de junho de 1989 mostra tanques do Exército de Libertação do Povo (PLA) e soldados guardando a Avenida Chang'an, lperto da Praça da Paz Celestial, em Pequim, dois dias após a repressão a estudantes pró-democracia.
Arquivo: foto tirada em 6 de junho de 1989 mostra tanques do Exército de Libertação do Povo (PLA) e soldados guardando a Avenida Chang’an, lperto da Praça da Paz Celestial, em Pequim, dois dias após a repressão a estudantes pró-democracia.| Foto: Manny CENETA/AFP

O ministro da Defesa da China, Wei Fenghe, disse no domingo (2) que o massacre do governo contra manifestantes pró-democracia na Praça da Paz Celestial, em Pequim, 30 anos atrás, foi uma decisão "correta", citando a "estabilidade" do país desde então, segundo a Reuters.

"Todos estão preocupados com a Tiananmen depois de 30 anos", disse Wei durante o Diálogo de Shangri-La, em Cingapura, uma cúpula do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos. “Ao longo dos 30 anos, a China sob o Partido Comunista sofreu muitas mudanças - você acha que o governo estava errado com a maneira que lidou com o Quatro de Junho? Houve uma conclusão para esse incidente. O governo foi decisivo para impedir a turbulência”.

Ele disse ainda que o desenvolvimento da China desde 1989 mostrou que as ações do governo foram justificadas.

Os protestos em Tiananmen foram "tumultos políticos que o governo central precisava reprimir, que era a política correta", disse ele. "Devido a isso, a China desfrutou de estabilidade e, se você visitar a China, poderá entender essa parte da história".

Esta terça-feira (4) marca o 30º aniversário do protesto pró-democrático que reuniu universitários e operários na Praça da Paz Celestial. Estima-se que 2.600 pessoas podem ter sido mortas pelo Exército chinês durante a repressão, mas o número total nunca foi divulgado pelo governo chinês.

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