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Objetivo do conselho é incentivar a cooperação militar entre os países sulamericanos | Evaristo SA / AFP Photo
Objetivo do conselho é incentivar a cooperação militar entre os países sulamericanos| Foto: Evaristo SA / AFP Photo

A União Sul-americana de Nações (Unasul) aprovou, na reunião desta terça-feira (16), a criação do Conselho Sul-americano de Defesa, que será composto pelos ministros da área da Argentina, Brasil, Uruguai, Paraguai, Bolívia, Colômbia, Equador, Peru, Chile, Guiana, Suriname e Venezuela. Segundo o ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, o conselho não será responsável por uma política única de defesa para a região.

Ele disse que o objetivo do conselho é incentivar a cooperação militar entre os países da região e integrar as bases industriais de defesa. Além disso, o Conselho ficará com a responsabilidade de resolver problemas que surjam entre os membros da Unasul e que envolvam o tema, como o incidente diplomático entre Equador e Colômbia, que invadiu o território vizinho para atacar membros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

Amorim disse que ainda não há um cronograma definido para as reuniões do Conselho, mas o mais provável é que ele se reúna em março.

Conselho de Saúde

Amorim comemorou ainda como uma boa surpresa a aprovação de um Conselho Sul-americano de Saúde, que deve funcionar nos mesmos moldes do Conselho de Defesa. Nesse caso, o ministro não deu muitos detalhes, apenas disse que ele poderá ajudar a criar políticas comuns entre os países para tratamentos e combates a doenças na região.

Pando

Os chefes de Estado reunidos na Unasul aprovaram também o relatório independente feito por peritos brasileiros e argentinos sobre o conflito na região de Pando, na Bolívia, entre apoiadores e opositores do governo Evo Morales.

Segundo o relatório, o governador de Pando, Leopoldo Fernández, promoveu um genocídio na região. Agora, o relatório favorável ao presidente Evo Morales será enviado para os departamentos de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Organização dos Estados Americanos(OEA).

"Não houve reparo ao relatório durante a reunião. Eu fiz questão de não ver, porque era melhor que os peritos em direitos humanos fizessem sua avaliação", disse Amorim.

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