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Líderes africanos concordaram em enviar 7.500 soldados para lutar contra o Boko Haram no nordeste da Nigéria, informou neste sábado Samil Chergui, presidente do Conselho de Paz e Segurança da União Africana.

A medida foi tomada depois de o conselho ter pedido aos chefes de Estado que endossassem o envio de tropas para cinco países do leste africano para combater o grupo terrorista, afirmou Chergui.

Líderes dos 54 países que compõem a União Africana reúnem-se na capital da Etiópia, Adis-Abeba, para uma cúpula que termina neste sábado.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) disse anteriormente que apoiava o envio, pela União Africana, de uma força para combater o Boko Haram. O grupo terrorista tem aumentado seus ataques enquanto a Nigéria se prepara para eleições, em 14 de fevereiro. Milhares de pessoas foram mortas durante os 5 anos de insurgência.

Os países africanos abriram uma nova frente na luta contra o terrorismo. Na quinta-feira, o vizinho Chade enviou um avião e tropas para expulsar os extremistas de uma cidade fronteiriça do nordeste da Nigéria, na primeira atuação de soldados estrangeiros em território nigeriano.

A vitória do Chade e a necessidade de tropas estrangeiras é um constrangimento para o outrora poderoso Exército nigeriano, que perdeu força por causa da corrupção e influência política. A intervenção estrangeira acontece apenas duas semanas antes das eleições nacionais, quando o presidente Goodluck Jonathan vai tentar um novo mandato.

Chergui disse que a operação do Chade contra o Boko Haram foi o resultado de um acordo bilateral entre o Chade e Camarões.

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