A União Europeia (UE) alertará o governo interino de Honduras na próxima semana que poderá enfrentar sanções mais duras a menos que encontre uma solução pacífica para a crise iniciada depois do golpe contra o presidente Manuel Zelaya.
O esboço de um comunicado que deve ser aprovado pelos ministros de Relações Exteriores da UE, em reunião em Bruxelas na segunda-feira, afirma que o bloco poderá continuar a restringir contatos políticos com o governo interino instalado após o golpe militar em 28 de junho.
Em julho, a Comissão Europeia afirmou que suspenderia todos os repasses financeiros a Honduras depois do fracasso nos esforços para resolver a crise. O bloco também suspendeu assistência de desenvolvimento.
"Até que um acordo pacífico seja encontrado, a UE estará pronta para tomar medidas mais restritivas, inclusive contra os membros do governo de facto que são vistos como bloqueadores do progresso de uma solução negociada", afirma o comunicado ao qual a Reuters teve acesso.
O documento reafirmou o apoio da UE à mediação do presidente da Costa Rica, Oscar Arias, e da Organização dos Estados Americanos e pediu que todos os lados trabalhassem por uma solução pacífica negociada e pela restauração da ordem constitucional antes das eleições de novembro.
O comunicado também expressa grande preocupação com supostas violações de direitos humanos, incluindo ameaças a ativistas, detenções arbitrárias e repressão de manifestações pacíficas.
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