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Crise no Mali

União Europeia aprova missão militar para o Mali

Os ministros de Relações Exteriores da União Europeia (UE) aprovaram formalmente nesta segunda-feira uma grande missão militar que contará com 500 soldados dos países do bloco para treinar o Exército do Mali.

O primeiro grupo de 70 agentes da UE desembarcou na nação do oeste africano 10 dias atrás e o sinal verde dos ministérios indicou a última fase da organização da Missão de Treinamento da União Europeia, que tem um mandato de 15 meses para moldar o Exército do Mali.

A chefe de Relações Exteriores da UE, Catherine Ashton, afirmou que a missão "será de grande importância no apoio ao Exército do Mali", que tem poucos equipamentos, além de uma fraca força de treinamento, o que limita a capacidade de manter a integridade territorial do país.

Em dezembro, os 27 países da União Europeia aprovaram pela primeira vez o projeto de uma missão de treinamento para aumentar a capacidade do Exército de combater os rebeldes islâmicos, que, no ano passado, tomaram o controle do norte do país.

Mas o lançamento da missão foi acelerado após a intervenção surpresa da França em sua ex-colônia no dia 11 de janeiro para impedir que os insurgentes marchassem para a capital do Mali.

Cerca de 16 países da UE, assim como Noruega, concordaram em participar da missão, que terá um orçamento de 12,3 milhões de euros, com cada nação financiando suas próprias tropas. Quase metade das tropas será de treinadores, o restante fornecerá proteção e apoio administrativo e médico. As informações são da Dow Jones.

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