A União Europeia (UE) decidiu intensificar as sanções contra o regime do presidente sírio, Bashar Al-Assad, após uma reunião de ministros de Relações Exteriores do bloco, nesta segunda-feira.
Os detalhes das sanções não foram informados, mas um funcionário da UE afirmou que 16 pessoas e duas entidades serão punidas. A maioria terá os bens congelados e as viagens restritas, por estarem envolvidas em repressões violentas da população civil, na visão da UE. Duas pessoas e duas entidades serão sancionados por "apoio prático ao regime sírio".
Com a decisão, o número de pessoas sujeitas a sanções da UE contra o regime de Assad sobe para 211 e o número de entidades para 63.
As sanções terão efeito a partir desta terça-feira, quando os nomes forem publicados na imprensa oficial americana.
A UE decidiu também proibir a exportação de combustível de aviação para a Síria. Em um comunicado, os ministros de Relações Exteriores do bloco disseram que a decisão foi tomada porque o combustível está sendo "usado pela força aérea do regime de Assad, que realiza ataques aéreos indiscriminados contra civis".
A decisão sinalizou que o bloco não irá mudar sua posição sobre o governo da Síria. Os ministros afirmaram que a "guerra brutal" realizada pelo regime de Assad "contra seu próprio povo, violações maciças de direitos humanos e obstrução sistêmica contra as reformas democráticas" permitiram que o Estado Islâmico florescesse no país.
"Como consequência de suas políticas e ações, o regime de Assad não pode ser um parceiro na luta contra o Estado Islâmico", acrescentaram os ministros.
STF abre brecha para anulação de milhares de condenações por improbidade administrativa
“ADPF das Favelas” caminha para o fim, mas deixa precedentes graves de ativismo judicial pelo STF
A ousadia do crime organizado
Trump confirma Musk em órgão de eficiência governamental e fala em novo “Projeto Manhattan”