Vitali Klitschko, o boxeador que pretende concorrer à Presidência da Ucrânia em 2015, foi nomeado campeão emérito pelo Conselho Mundial de Boxe e abriu mão do cinturão dos pesados da entidade. O título está vago a partir de agora e o conselho deverá apontar os dois pugilistas mais bem ranqueados para lutar por ele.

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A União Europeia (UE) deixou claro ontem que sua oferta de associação com a Ucrânia segue sobre a mesa, mas demonstrou restrições em relação às consequências que a crise no país pode ter nas relações com a Rússia.

Os ministros das Relações Exteriores da UE, que realizaram ontem uma reunião em Bruxelas, na Bélgica, mantiveram em sua maioria um tom conciliador com Kiev e afirmaram que o governo ucraniano é quem deve decidir se quer assinar o acordo de associação e livre-comércio com o bloco europeu.

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"O Reino Unido continua a favor de uma relação mais estreita entre a UE e Ucrânia", disse o chanceler britânico, William Hague, para quem a "porta segue aberta" para Kiev.

O ministro das Relações Exteriores da Espanha, José Manuel García-Margallo, disse que a UE segue disposta a assinar a aproximação com a Ucrânia e assegurou que sua paciência é "quase infinita".

O chanceler sueco Carl Bildt, um dos mais críticos com as políticas de Kiev, confirmou que a UE está preparada para assinar o acordo de associação "a qualquer momento".

A chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, defendeu o acordo negociado com Kiev e se mostrou convencida de que é possível dar uma resposta às preocupações da Ucrânia em relação aos problemas econômicos a curto prazo.

A unidade dos 28 integrantes da UE, no entanto, não é tão evidente no que diz respeito às consequências que a crise ucraniana pode ter para as relações do bloco europeu com Moscou.

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