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A União Europeia (UE) celebrou a trégua de quatro dias que entrou em vigor nesta sexta-feira (24) entre Israel e o grupo terrorista Hamas, que controla a Faixa de Gaza, e solicitou que a ela seja “prolongada por mais tempo”. O alto representante da UE para Assuntos Exteriores, Josep Borrell, afirmou em um comunicado que a trégua deve ser "totalmente implementada como um primeiro passo para acabar com a terrível situação humanitária na Faixa de Gaza".
Borrell também exigiu que os terroristas do Hamas libertem "incondicionalmente" todos os reféns que sequestrou durante os ataques contra o Estado judeu em 7 de outubro, dizendo que "ninguém deve negociar com vidas civis". Além disso, ele pediu que a ajuda humanitária que poderá entrar no enclave palestino durante a trégua chegue aos civis que mais estão "sem condições".
Se baseando no número de mortos em Gaza divulgado pelos terroristas do Hamas, o chefe da diplomacia europeia expressou “seu pesar” pelos civis palestinos, “especialmente de mulheres e crianças, causadas pelo conflito”. Ele reiterou que “o direito de Israel de se defender deve ser baseado no direito internacional” e que "um horror não pode justificar outro horror".
Borrell também condenou a “violência” dos colonos israelenses contra os palestinos na Cisjordânia, que considerou "inaceitável", e pediu que os ministros das Relações Exteriores do G7, que se reunirão na próxima semana, abordem a questão. Ele disse que a UE está “disposta” a apoiar os esforços para alcançar uma solução pacífica e duradoura para o conflito, baseada na coexistência de dois Estados.