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A União Europeia aprovou nesta segunda-feira (22) novas sanções contra a Venezuela, adicionando os nomes de 19 autoridades da ditadura chavista à lista de alvos de sanções por ações que "minaram a democracia" ou resultaram em "violações graves de direitos humanos" no país.
Com a decisão, aumenta para 55 o total de venezuelanos atingidos pelas restrições que incluem proibição de viagens e congelamento de bens, segundo o Conselho Europeu.
"Os indivíduos adicionados à lista são responsáveis por minar os direitos eleitorais das oposições e o funcionamento democrático da Assembleia Nacional, e por graves violações de direitos humanos e restrições de liberdades fundamentais", informou o Conselho em comunicado. Os principais partidos de oposição boicotaram as eleições parlamentares de dezembro de 2020 na Venezuela, que não foram reconhecidas como legítimas por grande parte da comunidade internacional.
O bloco europeu impôs as primeiras sanções contra o regime de Nicolás Maduro em novembro de 2017. As medidas incluem um embargo a venda de armas ou equipamentos que possam ser usados para repressão interna.