A Comissão Europeia informou nesta segunda-feira (20) que decidiu suspender a ajuda orçamentária a Honduras depois que os esforços para pôr fim à crise decorrente do golpe militar que derrubou o presidente Manuel Zelaya terem fracassado.
"Lamento muito que não foi possível até a data chegar a uma solução acordada para a crise de Honduras", disse a comissária de Relações Exteriores da UE, Benita Ferrero-Waldner, em comunicado.
"Tendo em vista as circunstâncias, eu tomei a difícil decisão de suspender todos os pagamentos de ajuda orçamentária", disse.
Um porta-voz da UE disse que a Comissão Europeia havia previsto 65,5 milhões de euros (92,73 milhões de dólares) em pagamentos de ajuda orçamentária para o período 2007-2010.
A crise hondurenha corre risco de se agravar ainda mais depois que as negociações lideradas pelo presidente da Costa Rica, Oscar Arias, fracassaram no domingo.
O presidente deposto prometeu voltar ao país apesar das advertências do governo interino para que não faça isso.
A UE tem apoiado os esforços da Organização dos Estados Americanos (OEA) para uma solução pacífica do conflito mediante a restituição da ordem constitucional com a volta de Zelaya à Presidência.
Os sindicatos convocaram greve geral na quinta e sexta-feira. "Isso é só o começo. Por enquanto são protestos pacíficos, mas as coisas podem ficar bem piores", disse o sindicalista Wilfredo Moncado, 59 anos, que participou da manifestação de segunda-feira.
A festa da direita brasileira com a vitória de Trump: o que esperar a partir do resultado nos EUA
Trump volta à Casa Branca
Com Musk na “eficiência governamental”: os nomes que devem compor o novo secretariado de Trump
“Media Matters”: a última tentativa de censura contra conservadores antes da vitória de Trump
Deixe sua opinião