Os embaixadores europeus se reuniram nesta terça-feira (12) em Bruxelas e declararam que vão desenvolver opções para intensificar as ações no Iraque, em conjunto com seus aliados. Os representantes da União Europeia afirmaram estar considerando o pedido curdo de apoio militar, em operações coordenadas com autoridades iraquianas.

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A União Europeia acolheu a indicação do político iraquiano Haider al-Abadi como novo primeiro-ministro do país, substituindo o atual premiê, Nouri al-Maliki. Os países membros do bloco pediram que os iraquianos se esforcem para a instalação de um governo inclusivo.

Os europeus se comprometeram a dar suporte aos milhares de iraquianos que fogem das forças militantes do Estado Islâmico no norte do país. Os países europeus prometeram enviar helicópteros suprimentos, dinheiro e equipamentos para amenizar o sofrimento dos refugiados e auxiliar combatentes que enfrentam os insurgentes sunitas.

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O Reino Unido disse que iria enviar um pequeno número de helicópteros Chinook ao Iraque para que sejam usados como opções para operações humanitárias. O gabinete do primeiro-ministro inglês, David Cameron, também informou que o país tenta desenhar um plano em conjunto com os Estados Unidos e líderes curdos para retirar os refugiados no Monte Sinjar e levá-los a uma área segura.

Os britânicos entregaram lanternas solares para os refugiados que também podem ser usadas como carregadores de celulares, além de uma aeronave Tornado para garantir a vigilância aérea e tornar as operações humanitárias futuras mais seguras. O Reino Unido também adiantou o envio de três milhões de libras (US$ 5 milhões) e a União Europeia prometeu outros cinco milhões de euros (US$ 7 milhões) para ajudar organizações no norte da Iraque.

A França enviou água, tendas e medicamentos para abrigos da minoria Yazidi na montanha. Os militantes do Estado Islâmico são uma ameaça para as etnias minoritárias da região, incluindo cristãos. Hungria e Polônia também anunciaram o envio de mais ajuda financeira.

Foram anunciadas ainda medidas para ajudar as forças locais a combaterem os insurgentes sunitas. O Reino Unido disse ter concordado com o transporte de suprimentos militares "de outros Estados aliados" para os combatentes curdos, para que eles possam proteger os refugiados dos militantes.

A França pressionou a União Europeia para que envie armamentos para a força do Curdistão conhecida como Peshmerga, uma ideia apoiada pela Inglaterra e pela República Tcheca. A Alemanha planeja mandar veículos, óculos de visão noturna e detectores de bombas para o governo iraquiano, que poderia repassá-los aos curdos.

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Os embaixadores também destacaram a necessidade de discutir a situação humanitária na Ucrânia e disseram que as operações de assistências enviadas ao país deveriam ter o "consenso claro" das autoridades ucranianas. Por fim, os países membros pediram que Bruxelas formule opções para o papel da União Europeia na Faixa de Gaza após a definição de um cessar-fogo.