A Universidade de Columbia, localizada em Nova York, nos EUA, anunciou nesta sexta-feira (10) a suspensão de dois grupos pró-Palestina: o Students for Justice in Palestine (SJP) - Estudantes pela Justiça na Palestina, na tradução livre - e o Jewish Voice for Peace (JVP) - Voz Judaica pela Paz, na tradução livre - como grupos estudantis oficiais até o final do atual semestre. A decisão foi comunicada pelo vice-presidente executivo sênior da Universidade, Gerald Rosberg, por meio de um comunicado.
A suspensão ocorreu devido as “repetidas violações das políticas universitárias relacionadas à realização de eventos no campus”. O comunicado destaca a realização de um evento não autorizado na quinta-feira (9), que ocorreu apesar de advertências e incluiu uma retórica “ameaçadora e de intimidação”.
Na quinta-feira, os grupos pró-Palestina organizaram uma greve que incluiu exigências para que a universidade qualificasse as ações militares de Israel contra Gaza, que estão ocorrendo em resposta aos ataques terroristas do Hamas, ocorridos em 7 de outubro, como um “genocídio”.
Durante o período de suspensão, os dois grupos não serão elegíveis para realizar eventos no campus nem receber financiamento da universidade.
Rosberg enfatizou que todos os grupos estudantis da Universidade, incluindo o SJP e o JVP, devem obedecer às “políticas e procedimentos da universidade” para garantir a “segurança da comunidade e a realização tranquila das atividades universitárias”.
"Durante este momento especialmente tenso em nosso campus, estamos fortemente comprometidos em fornecer espaço para que os grupos estudantis participem de debates, defesa e protestos. Isso depende dos membros da comunidade obedecerem às regras e cooperarem com os administradores universitários, que têm o dever de garantir a segurança de todos em nossa comunidade", acrescentou o vice-presidente.
O minério brasileiro que atraiu investimentos dos chineses e de Elon Musk
Desmonte da Lava Jato no STF favorece anulação de denúncia contra Bolsonaro
Fugiu da aula? Ao contrário do que disse Moraes, Brasil não foi colônia até 1822
Sem tempo e sem popularidade, governo Lula foca em ações visando as eleições de 2026