A Universidade George Washington, nos EUA, decidiu tomar medidas disciplinares nesta semana contra estudantes radicais que participaram de ocupações em seus espaços durante protestos contra Israel.
Segundo informações do National Review, na última quinta-feira (25), tais estudantes decidiram ocupar o pátio da instituição durante um protesto contra Israel. A universidade afirma não ter registrado tumultos, mas diz que pediu apoio policial de Washington para remover as tendas dos manifestantes que foram instaladas no local.
Com o pedido não sendo atendido pela polícia, o processo de notificação sobre a suspensão dos estudantes que estavam participando do ato teve inicio já nesta sexta-feira (26).
"Este acampamento [tendas montadas na instituição durante os protestos] violou várias políticas da universidade, incluindo o uso não autorizado de espaço reservado”, disse a George Washington por meio de um comunicado na sexta.
A instituição também afirmou que os protestos contavam com a participação de indivíduos que não estudam no local e que haviam cartazes com declarações antissemitas nos acampamentos.
Estudantes radicais da instituição de ensino afirmam terem iniciado o protesto e a ocupação em resposta aos laços financeiros da George Washington com empresas que fazem negócios em Israel e o apoio dos EUA à ofensiva israelense em Gaza, em curso neste momento contra o grupo terrorista Hamas. Eles acusam Israel de estar cometendo um “genocídio” no enclave palestino.
Conforme noticiou o National Review, durante o protesto e a ocupação na George Washington, os estudantes radicais estavam pedindo por uma nova "intifada", uma rebelião dos palestinos.
"Não queremos dois estados”, diziam eles, negando uma das soluções defendidas, inclusive pelos EUA, para o conflito no Oriente Médio.
Diversas universidades dos EUA estão sendo ocupadas desde a semana passada por estudantes radicais que protestam contra a ofensiva israelense em Gaza e o apoio americano a Israel.
A Universidade de Columbia, em Nova York, foi o epicentro desses protestos. Durante os atos realizados naquela instituição, diversos estudantes chegaram a hostilizar judeus e entoar gritos pró-Hamas.
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