A nomeação de Lia Thomas para "mulher do ano" feita pela Universidade da Pensilvânia foi rejeitada pelas outras universidades da Ivy League, que reúne as mais respeitadas instituições universitárias dos Estados Unidos.
Lia Thomas, atleta transgênero americana que competiu na categoria masculina por três anos antes de começar a disputar campeonatos femininos de natação, foi indicada por sua universidade ao prêmio “Mulher do Ano”, da National Collegiate Athletic Association (NCAA), responsável pela organização da maioria dos campeonatos esportivos universitários nos EUA.
A atleta trans, que venceu o estilo livre de 500 jardas no Campeonato de Natação e Mergulho na categoria feminina no início deste ano, havia sido indicada pela UPenn no início de julho. O prêmio reconhece alunas atletas que "se destacaram em sua comunidade, no atletismo e no meio acadêmico".
No entanto, a Ivy League, composta por Penn, Brown University, Columbia University, Cornell University, Dartmouth College, Harvard University, Princeton University e Yale University, escolheu como candidata a campeã de esgrima Sylvie Binder da Columbia University/Barnard College. Binder, que vem de Armonk, Nova York, conquistou o título de florete feminino da NCAA em 2019 e a medalha de bronze em 2018 e 2022.
Em fevereiro, 16 membros do time feminino de natação da universidade da Pensilvânia enviaram uma carta à instituição e à Ivy League na qual escreviam: "Thomas saltou do 462º lugar como homem para 1º como mulher". Os autores da carta também disseram que a atleta "poderia bater recordes" das universidades, "o que não seria possível na categoria masculina".
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